A
MARUJADA DE BRAGANÇA é de origem essencialmente nortista, concebida em
Bragança, estado do Pará. As festas de MARUJADA fazem parte do ciclo das
festas de cunho cristão. Sua origem remonta do fim século XVIII, quando
um grupo de catorze escravos pretos assumiram compromisso com seus
senhores brancos e cristãos de criar uma irmandade em louvor a São
Benedito. Para ratificar o compromisso foi criado o festejo que ficou
conhecido como Marujada de Bragança.
A Marujada paraense é dançada e cantada respectivamente por homens e mulheres.
A indumentária principal é, para homens: Calça branca, jaqueta. Chapéu com copa alta, coberta de penas de aves e de flores; mulheres: blusa com rendas brancas, saia apertada nos quadris e larga embaixo. As saias são estampadas com cores muito vivas. O vestuário ainda compõe de várias anáguas. As mulheres colocam flores de jasmins sobre a orelha ou enfiadas nos cabelos.
Coreografia principal: Os assistentes formam um círculo, espécie de anfiteatro em volta dos dançantes que no seu centro formam pares. O passo é curto e rápido. Os pares dançam separados enquanto a dançarina tenta passar a saia sobre a cabeça do parceiro, numa espécie de cortejo. No entanto, em seguida ela se esquiva.
O ritmo é acompanhado por tambores africanos e se aparenta com o ritmo do lundu, do chorado e do carimbó.
Alguns versos se destacam durante o batidão:
"Vou fazer uma canção em louvor ao Santo Preto
Canta povo bragantino: bendito, ó bendito!
Quando chega dezembro, qual o santo que está no andor?
É São Benedito nosso Senhor
Marujada de São Benedito
Em louvor ao protetor
Vem vestido de azul ou vermelho
Cartmim nas festa ou no barracão
danço xote, mazurca e chorado
nos duzentos anos de louvação
Mas fico mesmo encantado quando danço o retumbão".
É bom lembrar que há uma outra espécie de Marujada dançada no nordeste. É uma marujada conhecida também como Chegança, de origem ibérica e que tem características náuticas.
A Marujada paraense é dançada e cantada respectivamente por homens e mulheres.
A indumentária principal é, para homens: Calça branca, jaqueta. Chapéu com copa alta, coberta de penas de aves e de flores; mulheres: blusa com rendas brancas, saia apertada nos quadris e larga embaixo. As saias são estampadas com cores muito vivas. O vestuário ainda compõe de várias anáguas. As mulheres colocam flores de jasmins sobre a orelha ou enfiadas nos cabelos.
Coreografia principal: Os assistentes formam um círculo, espécie de anfiteatro em volta dos dançantes que no seu centro formam pares. O passo é curto e rápido. Os pares dançam separados enquanto a dançarina tenta passar a saia sobre a cabeça do parceiro, numa espécie de cortejo. No entanto, em seguida ela se esquiva.
O ritmo é acompanhado por tambores africanos e se aparenta com o ritmo do lundu, do chorado e do carimbó.
Alguns versos se destacam durante o batidão:
"Vou fazer uma canção em louvor ao Santo Preto
Canta povo bragantino: bendito, ó bendito!
Quando chega dezembro, qual o santo que está no andor?
É São Benedito nosso Senhor
Marujada de São Benedito
Em louvor ao protetor
Vem vestido de azul ou vermelho
Cartmim nas festa ou no barracão
danço xote, mazurca e chorado
nos duzentos anos de louvação
Mas fico mesmo encantado quando danço o retumbão".
É bom lembrar que há uma outra espécie de Marujada dançada no nordeste. É uma marujada conhecida também como Chegança, de origem ibérica e que tem características náuticas.
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